sexta-feira, 27 de maio de 2011

O piso salarial é apenas o primeiro passo

Ainda que o salário-base tenha reduzido desigualdades, a valorização da docência exige melhorar as condições de trabalho e a formação

Jean Galvão
Jean Galvão
A informação de que o piso salarial dos professores para 2011 foi fixado em 1.187 reais para uma jornada de 40 horas é dessas notícias do tipo copo meio cheio, meio vazio. Meio cheio porque o índice de reajuste, de 15,9%, foi bem superior à inflação do ano passado (5,9%). E porque até 2008 o Brasil não possuía nenhuma lei nacional que regulamentasse um vencimento mínimo aos docentes. Meio vazio porque... bem, convenhamos, ainda não se trata de um vencimento compatível com a responsabilidade da tarefa de ensinar. Aliás, nem com a média do mercado, já que outras profissões que exigem formação semelhante pagam muito mais (veja o quadro na página seguinte). E porque, num contexto em que as condições de trabalho são precárias, e a formação, deficiente, não parece realista acreditar que aumentos salariais levarão, sozinhos, à recuperação do prestígio e da atratividade da carreira docente.

Para começo de conversa, é preciso esclarecer que nunca existiu um passado idílico em que os educadores eram respeitados, lecionavam em escolas de excelente infraestrutura e ganhavam bem. Se a valorização social foi, pelo menos até a década de 1960, uma realidade, o mesmo não se pode dizer acerca dos bons salários. O Brasil já nasceu pagando mal seus mestres. A primeira Lei Geral do Ensino, decretada por dom Pedro I em 1827, estabelecia que eles deveriam receber pelo menos 25 mil-réis mensais - um terço do que ganhava um feitor de escravos e, em valores de hoje, algo em torno de 930 reais.

No século seguinte, a situação melhorou e o salário médio se aproximou dos 2 mil reais (valores corrigidos) na década de 1950, não muito distante do que ganha, hoje, um educador com Ensino Superior (média de 1.788 reais, em 2009). Entretanto, a universalização do ensino, ocorrida entre os anos de 1970 e 2000, exigiu a contratação de uma massa de profissionais sem a formação adequada, que iniciou na função recebendo bem menos do que os graduados (o salário de um docente com Ensino Médio estava em torno de 1.162 reais em 2009). Isso derrubou a média salarial da categoria. O que já não era grande coisa ficou ainda pior porque os investimentos governamentais não cresceram na mesma proporção do número de alunos que passou a frequentar a escola, deteriorando o ambiente de ensino e afugentando, de vez, os profissionais mais bem qualificados para a docência.

Garantir o cumprimento da lei é um compromisso pendente
- Clique para ampliar - ATRÁS DOS OUTROS Salários médios dos professores são inferiores aos de outras profissões de mesmo nível de formação (considerando uma jornada de 40 horas semanais) Fonte: PNAD/IBGE
- Clique para ampliar - ATRÁS DOS OUTROS Salários médios dos professores são inferiores aos de outras profissões de mesmo nível de formação (considerando uma jornada de 40 horas semanais) Fonte: PNAD/IBGE
Restam poucas dúvidas de que a instituição do piso foi uma medida positiva. À época de seu lançamento, o Ministério da Educação (MEC) estimava que cerca de 800 mil professores (40% da categoria) recebiam menos que o valor-base. Agora, entidades ligadas à Educação argumentam que é preciso acelerar o ritmo rumo a um salário digno. Estão certas, mas, antes disso, é preciso assegurar que a própria Lei 11.738, que criou o piso salarial, seja respeitada - até o fechamento desta edição, o julgamento de sua constitucionalidade, questionada pelos estados do Ceará, do Mato Grosso do Sul, do Paraná e de Santa Catarina, estava pendente no Superior Tribunal Federal (STF). No que diz respeito ao salário, a principal polêmica é determinar se o valor estabelecido deve ser entendido como vencimento básico (o que exclui gratificações, por exemplo) ou como remuneração mínima (o que incluiria os extras). Se retirados do piso os "penduricalhos" - como parece ser o desejo da maioria dos professores -, só sete unidades da federação permaneceriam dentro da lei, segundo a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE): Acre, Amazonas, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo.

Também não se pode perder de vista que, se a intenção é que a Educação brasileira atinja patamares decentes e a valorização do Magistério se concretize, a remuneração é apenas um dos nós a ser desatado. A recuperação salarial não pode vir desacompanhada da melhoria na formação (o conhecimento didático é a matéria-prima do trabalho docente), da rediscussão das jornadas de trabalho (com períodos dedicados ao planejamento e à avaliação nas escolas) e do investimento na infraestrutura escolar (para que se ofereçam boas condições para lecionar). Sem isso, não haverá dinheiro capaz de atrair os melhores candidatos para as Licenciaturas e a Pedagogia.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Questões sobre a teoria celular - 1º ano

  1. Qual o conjunto mínimo de componentes que uma célula deve possuir para desempenhar suas atividades básicas?
  2. Diferencie uma célula procariótica de uma célula eucariótica. Cole uma figura para cada tipo de célula.
  3. Em que grupos de organismos são encontrados cada tipo de célula: eucariótica e procarióticas?
  4. Explique qual a diferença entre o reino protista e o reino monera.
  5. Quais os critérios para classificar um organismo como integrante do reino Plantae?

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Questões 9º ano - Estado da Matéria

01. Caracterize um corpo no estado sólido. Dê exemplos.

02. Quais as principais características no estado líquido?

03. Dê a caracterização da matéria no estado gasoso.

04. Pesquise e cole uma imagem representativa das moléculas nos três estados da matéria.

05. Explique cada uma das mudanças de estado e anexe imagem para ilustrar.


a) fusão

b) solidificação

c) vaporização

d) condensação

e) sublimação

06. Cole uma imagem para representar o esquema de mudanças de estado da matéria.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Questões 8º ano - Organização do corpo humano: tecidos

01. Quais são os níveis de organização do corpo humano?
02. Quais são os quatro grupos principais de tecidos do corpo humano?
03. Em que parte do nosso corpo podemos encontrar o tecido epitelial?
04. Pesquise e cole uma imagem que ilustre o tecido epitelial.
05. Qual a principal função do tecido conjuntivo?
06. Como é formado o tecido adiposo?
07. Quais as partes do nosso corpo onde temos o tecido cartilaginoso?
08. Quais as células que formam o tecido sanguíneo?
08. Cole uma imagem que represente o tecido ósseo.
10. Quais os tipos de tecido muscular?
11. Qual o nome das células do tecido nervoso?
12. Dê exemplos de órgãos que formam o corpo humano.

Para responder as questões acima indico o link abaixo:
http://www.sobiologia.com.br/conteudos/Corpo/Organizacao.php

sexta-feira, 6 de maio de 2011

Dicas para criar o hábito da leitura

Diante de tanta evolução das TICs (Tecnologias de informação e comunicação), dentre outros fatores, fica difícil criar o tão saudável hábito da leitura, principalmente em um país onde este hábito nunca foi forte e, aqui pra nós, onde a educação nunca foi levada a sério
Lembro-me de uma frase dita pelo ilustre itabaianense Vladimir Souza Carvalho: "Quem lê alcança o sucesso." 
A leitura nos permite o acúmulo de informações, que nos levam à criação do conhecimento. Então, algumas dicas de como construir o hábito da leitura.
  1. Escolha um assunto que seja interessante para você. Não adianta brigar com as nossas preferências - se você não tem o costume de ler, não adianta tentar começar com O Banquete, de Platão. Gosta de futebol? Que tal começar pela biografia de um grande jogador? Se você ama gatos, talvez um belo exemplar sobre a vida e os hábitos dos bichanos seja sua melhor pedida.
  2. Não gostou do livro que começou? Troque! Por que insistir num título que já desagradou nas primeiras páginas? Não se force a nada - pelo menos quando estiver tentando entrar no mundo da leitura.
  3. Revista de fofoca, bula de remédio, embalagem de alimento, gibi, manual de celular. Vale tudo para iniciar o hábito de ler: a dica não é apenas para os temas, mas também para os tipos de "obras".
  4. É de pequenino... que se forma o hábito da leitura. Se você tem filhos ou convive com crianças, dê uma forcinha: leia com elas, leia para elas, peça para elas lerem. Tudo isso, lógico, de acordo com o conhecimento delas, a idade e os temas que interessem.
  5. Descubra quando, onde e como você gosta de ler. Toda forma e válida: em silêncio, deitado, no ônibus, ouvindo música... Cada um tem uma preferência. Pode ser até um exercício de autoconhecimento.
  6. Essa é para os educadores: na escola, a leitura não pode ser apenas por obrigação. Reserve espaço no cronograma para que os estudantes possam escolher os livros que preferem (adequado o grau de complexidade). Você vai perceber que eles começarão a desenvolver critérios para as escolhas e tendem a se tornar bons leitores quando adultos.
  7. Frequente bibliotecas. Livro de papel é caro e ocupa espaço - pegar títulos emprestados pode ser uma boa opção para quem está começando. Outra dica são os sites que diponibilizam obras para serem baixadas (de graça).
  8. Se você prestar atenção, a escrita está em todo canto. É importante mostrar para as crianças o que os educadores chamam de "função social da escrita". Faça a lista de supermercado, deixe bilhetes, mostre o letreiro dentro do elevador...